terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A história do Olho ( ilustrações de André Masson)

Ao falarmos de transgressão, falamos do excesso, mas sem jamais esquecer que esse gesto é relativo ao limite, àquilo que transborda para além de seus próprios limites, não para extingui-lo, mas para afirmá-lo como existente, como em um carnaval, que por dias se excede no desbunde, para depois afirmar a partir de seu cessar que existe um retorno ao limite, esse retorno seria a quarta feira de cinzas, pós-terça-feira gorda, onde se celebra a entrada da Quaresma, período de penitências e arrependimento, as cinzas simbolizam a fugacidade da existência, tão bem expressa na Bíblia, no Gênesis 3,19: “Lembra-te que é pó, e ao pó hás de voltar”. Esse retorno constante, é a utilidade positiva da transgressão, que reafirma o limite que ela rompe, que reafirma existências, a transgressão se faz existir nesse movimento de retorno.
 Foucault responsabiliza a morte de Deus, a partir de Nietzsche, pelo imenso vazio, lugar resultante dessa morte, onde foi colocada a sexualidade a qual levamos ao limite a partir de nossa linguagem, a sexualidade aqui se apresenta como um limite, um limite de si mesma, uma fissura que delimita a nós mesmos como limite, e não obstante Foucault nos dá o tom da natureza da sexualidade, a sexualidade por excelência é sem Deus e hoje ocupa em nossa, e a partir de nossa linguagem o vazio deixado pela presença constante da ausência de Deus.  A morte de Deus, diz Foucault no seu Prefácio à transgressão (Pg. 32), não nos restituiu a um mundo limitado e positivo, mas a um mundo que se desencadeia na experiência do limite, se faz e se desfaz no excesso que transgride. A sexualidade se faz para Foucault, em um movimento que nada jamais limita, pois esse movimento da sexualidade é um retorno constante do limite, assim segue: “ Nesse movimento de pura violência, em que direção a transgressão se desencadeia senão para o que a desencadeia, em direção ao limite e àquilo que nele se acha encerrado?” ( prefácio a transgressão, Pg 33).
Georges Bataille serve aqui de exemplo, para ser posto como filosofo de excessos, de linguagem que transborda aquelas linhas que delimitam os a maneira de se fazer filosofia, a maneira de Bataille, uma poética que chocou e choca até mesmo quem se propõe a ocupar esse lugar, lugar onde se ecoam novas possibilidades nesse vazio, lugar que liga a sexualidade à morte. Georges Bataille encontra uma equivalência entre os traumas originários de sua infância e de sua puberdade, e as figuras fortemente marcadas pelo excesso descritas em seu livro  História do olho (1928), a incrível obsessão pela associação dos mais diversos objetos com o olho humano, a personagem Simone assim como o próprio Bataille enxergavam na profanação alusiva do olho humano um tipo de transgressão, especificamente no caso de Simone o olho humano direcionado, submetido às partes baixas era fonte de intenso prazer, o que no pós-fácio de História do olho fica bastante evidente a relação que Bataille traça entre, o prazer do pai do Filósofo ao revirar as orbitas inúteis no  momento em que se urinava em sua poltrona, e o prazer de Simone ao introduzir “órbitas oculares” em sua vagina, geralmente junto ao orgasmo se evidencia também o mijo recorrente dos espasmos de prazer da personagem. Direcionar o olhar para as genitálias é um violento deslocamento que incomoda e perturba o receptor de tal alusão. 


André Masson – Ilustração para História do olho de Georges Bataille (1929) 

André Masson ilustrou a novela de Bataille, e a meu ver sintetizou muito bem esse deslocamento do olhar descrito por Bataille, em uma imagem que perturba o observador. Nessa cena especificamente, o padre que foi violentado pelas três figuras devassas da trama, já caído sem vida no chão, tem o seu olho arrancado pelo Sir Edmond, que com a ajuda de uma tesoura entrega à Simone o olho arrancado do padre:
“... Simone Divertia-se, fazia o olho escorregar na racha das nádegas. Estendeu-se no chão, levantou as penas e o cu. Tentou imobilizar o globo contraindo as nádegas, mas ele pulou como um caroço entre os dedos”.
O olho na vulva escancarada, que ao mesmo tempo em que goza, se urina de prazer, chora em agonia e em deleite. Entender o que essa ilustração quer dizer a partir da narrativa é entender a violência da cena, o fetiche e a obsessão, a transposição do limite, o que antes era alusivo ( os ovos e os testículos) agora se concretiza,o que só  foi possível através da morte de uma das personagens o padre violentado que jaz sem vida no fundo da imagem. 

Para quem se interessar em ler a história do Olho de Georges Bataille, fica aqui o link para download.

Réquiem parafílico

Hoje eu quero me despedir, me despedir das parafilias, me despedir das misticas que envolvem nossa sexualidade, quero dizer adeus à normatização dos indivíduos. Vou dar um passo para além dos limites das recomendações médicas e disciplinares, espero que o discurso da psicanálise nunca mais chegue à ponta da minha língua, ou de meus dedos.
Vamos falar de sexualidade tal como ela é, viva, categoricamente pulsante, não existem formulas para exercê-la, em sua raiz existe ali a verdade latente sobre a nossa sexualidade, "é que ela é sem Deus" como comenta Foucault, não tendo assim limite para além de sua própria existência. A sexualidade é por si só um limite, ela é fissura que marca a cada um de nós como um limite.

Vamos aqui, então a partir de hoje falar da sexualidade tal como ela é, sem Deus, sem limites, ela mesma como a fissura que marca todos e cada um de nós como limite. 

  
Da série: A Sade, Hans Bellmer 1961



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Salirofilia: sexo salivado e suado ( como deveria ser)


Eu poderia me limitar a explicar do que se trata a salirofilia, mas vou dar cabo à questão do motivo que leva essa prática à ser considerada doentia, escatológica, e repugnante. A salirofilia é a prática sexual que envolve a salivação ou o excesso de suor no parceiro, cuspir, lamber, esfregar-se no suor, é nisso que se baseia uma prática salirofilica.
De fato qualquer prática sexual que envolva excreção, será considerada escatológica, porém eu não consigo pensar em sexo sem saliva e suor, sem sujeira e caos. O beijo, o oposto do escarro, é o romântico e  em conflito com o visceral, de maneira que eles podem ( e talvez devam) se complementar . Pensem que o compartilhamento de saliva é sem problema algum executado durante os longos beijos dos corpos românticos, e por que não um escarro? Um intenso manifesto que fora do fator sexual representa a repulsa e o desdém, mas que dentro dele é o excesso do beijo, o mesmo digo do suor, que fora do sexo é sujeira, resultado fétido dos corpos que se movem, mas que no sexo é consequência esperada dos corpos que afogam seu desejo na partilha do prazer.
Não consigo, mesmo que eu me esforce, entender o por que sentir prazer no suor e na saliva seria patológico ou excessivo. Não consigo mesmo saber como lamber, chupar e salivar o corpo do outro pode ser algo reprovável, nem tão pouco como se inclinar com desejo ao suor daquele corpo vivo em movimento, que deseja é desejado, corpos deliciosamente suados.
Mesmo que o desejo pelo suor ou pelos escarros venham a se manifestar em público, não vejo tanta diferença assim entre o beijo e a baba, nem o cuspe escarrado. A única diferença é provocação, o estranhamento, da saliva escancarada e não empoçada entre as bocas, é a saliva livre que se desprende e alcança seu alvo de prazer, singular, informe, desfigurada. É nessa composição de estranhamento que o escarro gera desejo, é no suor que podemos sentir cheiro de sexo, a humidade do sexo, o musgo incolor que nos faz deslizar. À quem não interessar a salirofilia, fica o meu réquiem: Excesso é higienizar o seu prazer.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Bukkake: Cum in my face (aquele banho de Cleópatra)

Bukkake é um fetiche de muitas pessoas, a maioria delas não chega a realizar tal, pois é necessário uma equipe para que o bukkake ocorra. Sim! Uma equipe, pois com menos de 3 homens para ejacular na cara de uma única pessoa não é considerado bukkake, precisa-se de  ao menos 3 homens, pra porra ficar séria.
A técnica japonesa é muito usada pela indústria pornô atual, em filmes de gang bang, ou sexo grupal em geral. Talvez a grande procura por filmes do gênero tenha uma parcela de culpa pelo fetiche generalizado nas veadas e em algumas mulheres também.

Fico em dúvida sobre a procedência da informação de que o Bukkake é de origem japonesa, já que Cleópatra conservava a juventude e a boa cútis em uma banheira de leite de touro ( dizem que ela chupava um paredão de servos para tal finalidade e seu de-LEI-TE).





Bukkake é um banho, um banho de porra, em suma, vários homens ejaculando em um só corpo.  A dica Meretricem para quem quer se arriscar nessa é: Nunca, em hipótese alguma abra os olhos, porra nos olhos arde demais, de resto é só relaxar . Bom banho crianças.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Sexo antinatural ( sou eu, é você e o erotismo)

A devassidão humana, não é de maneira alguma o sexo visceral ao qual os donos de corpos eróticos tem direito, a devassidão humana é se deixar apoderar o corpo e o erotismo, esquece-se da singularidade dos desejos de cada indivíduo, resignar-se à normalidade do sexo morno escorado na reprodução.
O sexo antinatural aqui fala em meu corpo, ninguém vem ao mundo com a missão de reproduzir, essa falácia tira de nos toda a  arte, todo o bem fazer de produzir e produzir-se, como humano, como corpo erótico que deseja e sacia, que cria limites sexuais e os ultrapassa despudoradamente, vem interditar os interesses do deleite sexual.
O que diferencia o sexo do homem do sexo dos outros animais é por excelência o erotismo. O sexo dito natural, tem como objetivo a reprodução da espécie, isso não quer dizer que nós, os homens, o façamos sempre nesse intuito.
A máxima cristã é: O homem foi feito para a mulher. Não poderei desconsiderar a relevância biológica dessa afirmação, mas devo contrapor, o homem heterossexual cristão, não deita-se com sua esposa com a restrição da prática sexual reprodutiva, pois sendo assim, os homens deitariam-se com suas mulheres no máximo duas vezes no ano, 160 vezes em 80 anos, o que é ridículo de se acreditar. Logo qualquer sexo feito com anticoncepcionais ou que tenha o coito interrompido, seria então segundo a biologia e a filosofia cristã antinatural. To errado? Sexo na gestação? Sexo no período infértil? Ok!
Pois bem, dentro dessa métrica, faz sentido dizer que sexo oral, masturbação, sexo anal, e sexo vaginal sem intuito reprodutivo são igualmente antinaturais? Acredito que sim, pois basta não respeitar a lei da natural para ser antinatural.
 O sentido do padre ser casto, não é simplesmente o fato de esse corpo castrado servir exclusivamente às coisas de Deus, mas também ser inquestionável com relação a questão beata do sexo na bíblia. O mediador das sentenças divinas, deve seguir a cabo a sua doutrina, o que não inclui ceder ao erotismo e ao incontrolável desejo do corpo, já que não existe em vista homem que faça sexo medido pela reprodução. Tão incontrolável é tal desejo que a ruptura da castidade muitas vezes se encontra no corpo jovem dos coroinhas que se abrem ao abuso, uma reprodução velada do sistema educacional grego, onde a ideologia acompanha a educação sexual prática.
Com certeza é tamanha minha heresia que não me acanho à afirmação: Se o pecado existisse deveria ser tabelado, pois não existe diferença entre o coito interrompido na buceta da mãe de família e o pau latejante na bunda de um homem, existe sim o fator comum, sexo por prazer, o único que existe salvo o abuso sexual ( o que inclui indução).
Quero deixar claro que o sexo há muito deixou de ser estritamente reprodutivo, e o homem há muito coloca Deus como o criador de nossas "iniquidades" naturais.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Egg pleasure ( prazer em ovos?)

hoje vou relatar um conto nada erótico, envolvendo ovos e uma suspeita despedida de solteiro.


Ainda não encontrei com efeito uma palavra para representar "O homem que gozava em ovos". Fica mais fácil compreender, se eu expor o dia em que sai do bar, deixando sentados ali os meus amigos, para me aventurar em uma foda que talvez (ou com certeza)tenha sido a mais louca da minha vida.
Aconteceu o seguinte, o cara em questão me falou que gostaria de uma despedida de solteiro, já que ele assumiria um contrato matrimonial em poucas semanas. O que eu não imaginava é que o sujeito pretendia fazer dessa despedida um ritual infantilizado com direito à merengue e ovos! Eu havia aceitado comemorar tal despedida, mas não sabia que teria que quebrar 48 ovos nele.
Não faço segredo à minha inclinação à novas experiências, e não é da minha alçada reprimir as vontades sexuais dos meus parceiros, então me esforcei para que sua despedida de solteiro fosse como planejada.
Me ocorreu de relatar essa experiência, durante a leitura de " A história do olho" um conto de George Bataille, bastante violento e escancarando, no maior estilo Sade. No conto uma das personagens (Simone) desenvolve a mania de quebrar ovos com o cu, durante as contrações anais causadas pelo orgasmo, após introduzir os ovos no orifício. Os ovos no cu eram o motivo do orgasmo.
Não sei se o Edu ( estava evitando revelar o nome) leu o conto, ou se pegou essa referência de outro lugar, mas para mim foi inevitável relacionar ele à personagem Simone.
O Edu havia me explicado: " é uma tradição entre os meus chegados na infância e na adolescência, quebrar ovos uns nos outros, seja lá qual for a ocasião". Não sei se deveria acreditar, mas deixo para nós o benefício da dúvida.
Voltando ao ocorrido, ele escolheu um quarto de motel com banheira, propositalmente, eu só tomei consciência de que não era 1 ovo e sim 2 cartelas, quando ele abriu o porta malas, já na garagem do motel.
Eu achei estranho, mas enfim, achei que era melhor par ele faltar do que sobrar. Calado subi ao quarto e começamos a nos esfregar, bem não vou narrar o sexo, pois não se trata de um conto erótico. O fato é que depois do sexo oral ele me convidou para ir ao banheiro, achei que ia rolar um sexo na banheira ou um golden shower, aham! Sabe de nada inocente. O Edu entrou na banheira e me disse para pegar os ovos, pediu então para que eu os rachasse antes de quebra-los totalmente no seu corpo. Como eu disse, não reprimi suas vontades, quebrei 24 ovos nele, já estava ficando chato, ai ele disse acho melhor usar o merengue! Hahahahahahaha! Ai gente! Eu perguntei se ele queria virar um bolo.
Após quebrar mais ou menos outros 10 ovos, notei que a masturbação dele estava frenética, e de repente, boom! Explode em meio aquela melequeira de ovos na banheira, jorros de porra. Eu fiquei indignado, sem reação, achei que aquilo era um divertimento ( um pouco excessivo) e não o motivo de prazer dele.
Daí, hoje ele me chamou por skype e eu perguntei como andava o casamento( pois desde aquele dia não mais me interessei em sair com ele). Ele me disse que, bem... Queria relembrar a nossa farra.
Bitch please! Preciso que alguém me explique dessa vez, por que para os ovos eu não tenho uma explicação.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Fucking shit! ( coprofilia, coprofagia)

Para falar de cropofilia ou coprofagia, primeiro devo comentar aqui a questão relativa à pratica de sodomia pejorativamente atrelada ao sexo anal. Não é segredo para os leitores do blog nem mesmo para os meus convives a minha relação com o sexo anal, não me colocando em posição convencional irei expor o  sexo anal higiênico como resultado da repressão à merda.





O sexo anal é visto como sodomia não somente por pressupor submeter ao parceiro certa medida de dor no ato, submissão do passivo na relação, mas também pela relação necessária entre o ânus e a merda, de maneira necessária haverá merda no cu, não tem como mudar esse fato, sim! Existe a chuca (lavagem intestinal, afim de limpar o canal para o ato sexual "higiênico"), mas a chuca só acentua o repúdio à merda,ou seja, eu gosto do cu, eu quero o cu, desejo-o,  caso esteja devidamente higienizado. Assim como a menstruação, o mijo, o sangue não menstrual o escarro e qualquer outro componente fisiológico excretado, será não só um tabu sexual, mas também um tabu moral, acredito eu que seja um pouco disso.  Moral pois, é ataque ao pudor mijar na rua ( embora o façam), moral pois cagar é um ato estritamente pessoal, não se compartilha esse momento se não consigo mesmo, isso após deixar-se as fraldas, moral pois, menstruar-se é sinônimo de vergonha e desleixo.
Quando menino lembro-me da relação de diversão que se apresentava na urina, ao desenhar no asfalto quente figuras abstratas com o próprio mijo, ou mesmo, despedaçar o coco alheio abandonado ao vaso sanitário, como se um jogo de habilidade. Nunca houve no entanto nenhum tipo de repressão significativa sobre tais práticas, o mesmo não posso dizer das fezes, que desde sempre foram aprisionada ao corredor carcereiro que as transportam, refém do recipiente que as abriga e depois as descarta, tendo como única finalidade o descarte, em um determinado espaço, com uma extrema discrição, “(...) muitas culturas proscrevem e estigmatizaram todas as formas de sexo anal, geralmente por causa da abjeta relação com a defecação, da falta de possibilidade de procriação e a suposta perda da masculinidade do passivo” (LINS, BRAGA, 2005, pág. 134).

Logo, posso tentar aqui atribuir ao piss (pelo menos entre os gays) a aceitação mesmo que velada, por meio da relação "aceitável" que o garoto tem com o seu próprio mijo, além da vista grossa dos genitores a cerca do ato. O mesmo não se pode dizer das fezes, "nunca nos deixam brincar com a bosta", o mal cheiro, a estrutura amorfa, estranha, sua consistência e texturas, nos são apreendidas como abomináveis, desde sempre se reprime a escatologia. Serão as crianças que não aceitaram a repreensão dos pais que outrora iriam se deliciar com merda? Seriam esses garotinho que carregariam para a sua vida sexual adulta o excremento proibido como fonte de prazer? Brincar com merda seria então romper com os limites da escatologia "aceitável" trazida da infância?
Sempre que pergunto a um conhecido sobre a prática do piss existe uma excitação ao responder, que sim, que talvez ou que nunca, mas da-se à urina o benefício da dúvida, o mesmo não se pode dizer da merda, que sempre ( salvo os coprófilos) irão imediatamente responder com expressões de repúdio e desaprovação. Isso talvez se deva as relações que citei no parágrafo a cima.




A cropofilia no caso de quem tem prazer no ato sexual com fezes, ou a cropofagia que consiste no prazer em ingerir fezes é de longe o fetiche que mais causa repulsa ao ouvinte, mas para mim ficou claro que não é (tão) difícil de encontrar alguém que esteja disposto ou que seja praticante do scat, assim como não é tão absurdo se pensarmos que escarramos um na boca do outro com o pretexto de afeto. No bate papo da UOL ou nos app's de encontros casuais gays, hora ou outra se vê alguém solicitando companhia para uma cagadinha, assim como uma mijadinha, ou tudo junto.
Não vos digo " comas merda e goze", mas vos digo, não há porque julgar com tão maus olhos quem é cativo dessa prática, afinal, como expliquei, excremento por excremento, excretamos todos.
Não compactuo com nenhum tipo de pensamento discriminatório, então achei necessário meu ato de apoio à diversidade das práticas sexuais.



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Cinofilia ( cuide do seu cachorro)

Uma certa vez alguém- não me lembro quem- me contou uma história bizarra, era sobre uma moça que deu entrada no hospital, essa sujeita tinha entre suas pernas um pastor alemão, sim! Um pastor alemão,não um pastor da Alemanha,um cachorro mesmo. Hoje lembrei dessa história perturbadora, e resolvi falar um pouco da cinofilia.

A cinofilia é a parafilia que surge a partir da excitação sexual com cães, ou o ato sexual com cães,o que caracteriza uma variante da zoofilia.

O mais engraçado é que crianças geralmente tem uma relação muito estreita com seus cachorrinhos de estimação, meu primo uma vez me confidenciou ter dado o pinto para o cachorro lamber. Eu sei que a imoralidade do cidadão é grande, porém, eu me lembro de   algumas vezes antes de entrar na puberdade ter algumas ereções quando brincava com meu cachorro, após descobrir a masturbação direcionei meus impulsos sexuais à homens, mas anteriormente- é inegável - confundi as coisas com o meu melhor amigo, Mas não confundam, geralmente as crianças não executam nenhum tipo de ato com seus cães, somente aqueles que levam tal relação para a vida adulta é que se caracteriza como cinofilicos. 


AQUI tem um vídeo de uma mina maluca dando pra um cachorro, para que tiver curiosidade 

Ao executar uma pesquisa no google, provavelmente os resultado irão exibir páginas de concursos de cachorros, pois existem federações de cinofilia espalhadas pelo mundo, mas se trata daqueles concursos bobos entre cães de diversas raças.
fica o aviso! escondam seus dogs, pode ter um cinofilico perto de você.

sábado, 20 de setembro de 2014

Gouinage ( sexo com conotações políticas)



Os Gouines ganharam repercussão mundial matéria da revista francesa Pref Mag publicada no ano passado sobre a tendência do sexo gay no país. O Gouinage (pronuncia-se Gu-ináge) é uma prática de sexo gay sem penetração, onde se prioriza o sexo oral e tátil, ou seja, nessa prática sexual,que talvez eu possa chamar de um estilo de vida sexual, não existe a penetração. O Gouinage é muito parecido com a relação sexual lésbica onde não se tem penetração de objetos, plugs ou dedos.


Recentemente um grupo de babacas americanos adotaram as definições do termo de maneira deturpada, chamaram-na de G0ys, uma versão pública de homossexuais enrustidos, que dizem não ser gays por não praticarem penetração. 





Voltando ao assunto, os adeptos do Gouinage, expõe, fora o desinteresse pela penetração, outras duas razões principais para a escolha dessa vida sexual alternativa. Uma das questões é que se dá às preliminares o papel principal na relação sexual, valoriza-se o toque, os odores, as carícias e a paciência na relação sexua, o que de maneira geral, torna o sexo uma experiência muito mais intensa e sensitiva; isso se deve ao fato da expedição ao longo do corpo e novas formas de prazer, localizadas não só nas genitálias, mas também em todos os membros que possam ser meio de prazer sexual. Esse ponto para mim, mostra uma revolução sexual, onde se respeita e se valoriza o corpo do outro, além de romantizar a relação sexual, que necessita de um certo entendimento do corpo do outro. O segundo ponto é talvez muito mais engajado que o primeiro, se trata da horizontalização das partes envolvidas no ato, ou seja, essa relação não pressupõe posições de poder e submissão, não se explicita quem são os ativos ou os passivos, isso pois, essas rotulações não existem. Isso significa ao meu ver, uma relação que não reproduz padrões heteronormativos, ou seja, não se copia o modelo padrão dos heterossexuais, essa posição meio que combate a reprodução de certos clichês sexuais.


Não que eu não goste da penetração, mas o Gouinage apresenta uma série de motivos de ser, que possibilitam novos parâmetros, não só sexuais, mas políticos, que torna a relação (neste caso isolado) menos repressiva, mais empática e diversa, isso se deve ao fato de além de responder aos estímulos do outro,não se cai nos clichês das posições sexuais doutrinadas pela indústria pornográfica, o que leva os Gouines a descobrirem novos meios de obter prazer.

Gang Bang ( Bem mais que de quatro)

Quanto mais melhor! Esse é o lema da prática sexual intitulada Gang Bang; essa prática consiste em uma única pessoa dando pra várias outras ao mesmo tempo, sim! E só é válido como Gang Bang caso sejam mais que 4 homens metendo em um só passivo.


Photo by Robert Trachtenberg for Rolling Stone

O Gang Bang apesar de poder ser feito com cowboys não tem nada a ver com bang bang. Essa prática é um clichê da industria pornográfica, tanto em temáticas homossexuais, como em filmes heterossexuais. A grande visibilidade desse gênero de porn movie veio quando a atriz Annabel Chong em 1995 transou com 251 homens, atingindo o recorde mundial de maior numero de parceiros em uma só transa. Dizem que Cleópatra além de arrasar no  bukkake, era dada ao Gang Bang; especulações históricas à parte, o Gang Bang é muito praticado em locais do gênero American bar, geralmente em forma de show. Nas saunas da capital paulista pode-se encontrar,  além de alguns clubes de sexo na região central onde pode-se ver tal prática.
Para quem ficou curioso click aqui, e veja um vídeo complementar.
Caso você tenha inclinação à tais desvios de conduta, lembre-se, você será totalmente submetido aos homens que estiverem na ação, de maneira que não se pode fugir, e   sinceramente, não é para qualquer um dar para mais de 4 homens! Então pense bem antes de convidar a galera do futebol para uma festinha particular, isso pode lhe custar algumas pregas.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O que é que tem de mais?

Sexo e moral, são como água e olho, ingredientes usados no feijão com arroz. Para mim tudo que eu desempenho com intuito sexual é sexo, sendo assim nunca fiz do meu sexo uma equação do bem e do mal, pois, não vejo como uma necessidade avaliar, quantificar ou racionalizar minhas práticas sexuais enquanto são executadas, em verdade, acredito que ninguém pense em valores segundos antes de gozar.
Legislar o sexo, atribuindo valores à ele, fazendo uma lista de regras, leis e condutas a serem respeitadas é algo inconcebível à minha libido; isso pois, a libido não respeita nem mesmo o que eu determinei para mim como "correto", por vezes encontro a mim mesmo reprimindo-me, ao não atuar sobre o meu sexo com total entrega, eu deveria me guiar pelos instintos. É quando racionalizo essa auto-repressão que me pergunto de quê me vale tal esforço? Por qual motivo eu deveria medir meu desejo ( e meu ato) pelas especulações que precedem minha sexualidade? Por que sou gay, sem tendências ao romance, sem tendência à monogamia, sem tendência à família? A resposta talvez seja: Por qual motivo não ser? Por que não transgredir?


Joel-Peter Witkin "Le Baisier", 1982

Foi uma cruel batalha, abdicar da moral judaico-cristã, digo isso pois, essa moral repressora à minha condição, precede minha existência, o que implica em abrir mão do bem, logo, optar pelo mal (se é que existem mesmo esses polos na sexualidade). Durante minha infância fui guiado por palavras de valor moral, essas por sua vez só me fizeram criar pulsão transgressora, desejei a cada dia subverter meus pais, subverter aquelas regras chatas, a vida sexual monótona que eles me apresentavam, não suportava ser contido em minhas falas e meus gestos para ser um "homem correto". Sempre foi motivo de asco o incentivo familiar à objetificar as meninas afim de reafirmar minha masculinidade, reprimir, oprimir e objetificar mulheres, almejar constituir uma família e repassar os esses mórbidos "desvalores". Essas condutas que me foram delegadas afim de me tornar um bom homem teriam me tornado um alienado, sexista, machista, caso eu me inclinasse à elas, por isso talvez eu tenha me entregue à uma certa conduta transgressora à qual me engajo, e hoje tomo como meu princípio ético, não reprimir-me e responsabilizar-me por todo e qualquer ato que eu empreenda.
Transgredir à moral, pelo menos com relação ao sexo é por tanto combater as imposições da beatitude forjada que nos é culturalmente introjetada. Eu dou preferência à transparência de meus atos, não que eu seja exibicionista- não que eu não venha a ser- não  que eu faça com o intuito de expor, mas para mim o lançar-me como um espirito transgressor é um exercício de combate à repressão sexual. Não pretendo aqui fazer apologia à promiscuidade ( ou talvez eu queira), mas sim, por em pauta o questionamento do " o que é que tem de mais" .
O que é que tem de mais, me esfregar, me tocar, sentir o outro, lubrificar, deliciar-se, lambuzar-se, dar o cu? Fazer sexo fora do período fértil, chupar pinto, lamber xota, linguar cu, receber dedo, dar dedo, pedir dedo, pedir com dedo na boca, gemer, gritar, pedir mais? Ser mais sexual, o que é que tem de mais?

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Aquele dedinho de prosa ( ele pediu dedinho, e agora?)

Talvez o dedinho, seja o assunto mais polêmico que eu já tenha ouvido das minhas amigas heterossexuais. Algumas já vieram me contar bêbadas que o parceiro havia pedido um dedinho carinhoso no ânus, e o mais surpreendente é o fato delas terem aceitado o desafio com naturalidade.

É mais comum do que se pensa, existe por ai uma quantidade relevante de homens que se masturbam estimulando o furico, não somente homossexuais como se pode imaginar, assim como homens que dentro de uma relação mais intima conseguem sair do armário e pedir à parceira esse estímulo.

Nem todo mundo leva suas neuroses para o sexo, e esses conseguem desfrutar de mais prazer, tenho inclusive uma amiga que comia o companheiro dela com uma sinta caralha e inclusive amava a inversão de papéis, ela me relatou esse relacionamento como sendo o mais prazeroso, onde ela mais se descobriu e teve suas vontades atendidas, isso mostra o quão natural pode ser essa prática. Ao contrário do que prega nossa sociedade machista, o fato do homem sentir prazer no estímulo anal não é nem de longe sinônimo de homossexualidade latente, isso pois, a próstata como todos deveriam saber, proporciona prazer ao ser estimulada, se as mulheres não tem próstata e gostam, por que os caras não vão? A questão ai é, se permitir ou se reprimir em nome da moral e dos bons costumes (lê-se machismo), pois é muito incômodo para um homem se colocar na posição de submisso, sexualmente falando, pois não existe daí submissão ao se dar o cu, a menos que a proposta seja essa.


Os homens precisam se permitir, é garantia de uma boa experiência (caso o cara não passe cheque), pois é unânime, não conheço alguém que tenha dado o cu e não tenha repetido ( tendo oportunidade), inclusive tem gente que opta por inserir o cu como local oficial das cópulas. Os homens devem se desviar desse machismo latente, para que suas parceiras não reproduzam tais posições, assim homens, começaremos a nos livrar das repressões que nós mesmos criamos.


É difícil desconstruir padrões né? Pois é, mas esse é o caminho. Para quem pensar sobre o assunto fica o link para comprar sua cinta-peniana e também um video do Caio Blat se rendendo ao poder feminino.

homo-machismo, retrocessão gay.


Somos nós todos seres construídos socialmente, e essa influência vai além do que percebemos como politica ou das valorações religiosas, todos os valores introjetados pela cultura em nossos corpos e em nosso espírito, todos os julgamentos, impedimentos e castrações, são enfiados em nossas vidas de modo tão natural que, por muitas vezes não nos damos conta de que maneira estamos sendo controlados. Teremos sempre que ultrapassar as barreiras como um ser social e encontrar a maneira de ser não construída pelo exterior, mais próxima de nossa cerne, cotidianamente torna-se uma tarefa difícil, mas quando se trata de sexo falamos de uma necessidade . O sexo é um algo que será explicado por diversas ciências, de diversas maneiras e com diferentes propósitos, entretanto essa fixação por afirmar incessantemente sobre o sexo, dize -lo como é, como se faz, como se pode fazer, mostra-nos que de fato o sexo é tão obscuro e tão complexo, que se faz necessário dogmatiza-lo, produzir verdades sobre ele, colocar-lhe regras, de maneira muito semelhante à como se faz para justificar a criação do universo, algo que não sabemos mas acreditamos saber para nos confortar  e não nos constrangermos com objetos que não temos domínio ou entendimento. Essa carência de entender tudo e todos, faz com que nos apeguemos a qualquer falácia que pareça mais fácil de aceitar, o que gera preconceito, e condutas castrarias e moralistas.
A biologia tratará o nosso sexo como órgãos, a psicologia tratará como interação entre mente e corpo (o físico como efeito do psicológico), a religião tratará como pecado e assim vamos negligenciando uma necessidade, uma fonte inesgotável de prazer e realização, transformando-o em um simples objeto de estudo das ciências,  ou fator de condenação moral, um monstro corrupto nas teologias e um problema para o indivíduo.
Faz-se necessário reconhecer que o sexo que nos é ensinado de maneira pedagógica e também  por absorção cultural, não é e jamais será o sexo do afeto, do desejo, da vontade e da potência.
    Essa pauta surgiu do enorme desgosto que tenho passado, ao transar com pessoas que querem ser na cama, exatamente a mesma merda de pessoa que se é no escritório; além de reproduzirem posições machistas e que parecem  praticar um pecado. Algumas vezes identifico nos homens homossexuais  uma vergonha de ser passivo, uma vontade de ser ativo, um medo de liberar-se. Algumas vezes posicionam -se como "homens-mulher", deixando claro que querem ser submissos, fetichizam a posição desfavorecida das mulheres e reproduzem assim uma opressão.
"O direito de ser mulher" ou " o direito de ser macho" é algo tão ridículo de se por na cama, que eu sinceramente não consigo nem falar sobre, pois de fato se temos algum direito, esse é o de sermos nos mesmos, ente enquanto ente, um ser sexual enquanto um ser sexual, dessa maneira não. Levamos para nosso suposto momento de prazer todas essas construções constrangedoras da sociedade.
Já não me cabe aqui fazer o julgamento dos motivos pelo qual os gays que passaram pela minha cama, não conseguem se afirmar como simples e somente seres humanos em busca de prazer. Algumas vezes homens fantasiam ser mulher na minha cama, outras vezes posicionam-se como machos alfa, querendo me "submeter a condição de mulher" a qual eu não pertenço, nem biologicamente, nem socialmente nem psicologicamente, torna-se extremamente cansativo imitar casais heterossexuais, enxergar a mulher como submissa e tirar alguma prazer disso.
Não fica confortável quando se associa a passividade na relação  homossexual à uma submissão, que está diretamente atrelada à submissão historicamente marcada da mulher no sexo, na sociedade na vida.  Não é compreensível que nós gays, tão oprimidos pelo machismo Tenhamos prazer em reproduzi-lo em nossas próprias relações. Não entro numa foda em busca de estabelecer relações de poder ou de rotulação do ser, pelo contrário, vou me desconstruir, ser o máximo de mim, toda minha perversidade, minha imoralidade meus instintos, é nessa métrica que busco o prazer. Não se vai ao privado afim de incorporar o público, não é a sociedade que eu quero na minha cama, é o prazer é alguém de corpo inteiro pra preencher esse estranho vazio chamado moral

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Tire seus padrões da minha foda. (introdução)


Nós enquanto indivíduos sociais, vivemos em um constante processo de absorção de valores e julgamentos morais, não de maneira voluntária, e sim de maneira inconsciente. A máquina de poder que exerce influência constante e incessante sobre nossos corpos, sobre nossa vida, age nem sempre às claras, por vezes se disfarça de subversivo afim de nos tornar mais suscetíveis à tais influências.
Torna-se necessário refletir sobre a maneira como podemos nos conduzir, não afim de se tornar alguém virtuoso, mas sim ceder aos vícios que a moral judaico-cristã aponta como pecados capitais sedentos por confissão e redenção.
De qualquer modo para mim fica claro a maneira que o machismo se instala em nossa existência e veste a mascara de algo necessário à natureza humana, quando na verdade é um tipo de monstro construído afim de salientar ainda mais as relações de poder e opressão na sociedade. Alimentamos cotidianamente o machismo quando nos posicionamos como gays masculinizados, ativos impassíveis, passivos inativos, mulheres extremamente femininas e bem depiladas, homens peludos e parrudos. Todas as vezes que nos posicionarmos em nosso sexo  como um sujeito social (construído socialmente) e não um ser humano instintivo dado às sensações e ao desbunde estaremos reproduzindo opressões.

Oprimindo nós mesmos, nossos desejos, nossas potências, nossos prazeres. Fica entendido que a cada vez que levamos para nossa cópula todos os padrões sociais ( que reconhecemos como naturais), nos distanciamos da plenitude sexual da qual desfrutam os nossos cães por exemplo, pois que transam com o pai, a mãe e os filhotes, sem o menor remorso ou preocupação que envolva status ou virtude dentro e fora do ato, mas sim saciar a vontade incontrolável de gozar sua sexualidade em plenitude, apenas vivenciando experiências.
O que eu estou querendo dizer afinal? Quero dizer que nós temos o dever de travar uma batalha contra as forças que vem contrárias à natureza da nossa sexualidade, não bastando-nos a aceitar e reproduzir padrões que nos distanciam dos caminhos do prazer.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Orgasmo masculino: êxtase sem gozar, gozar sem êxtase

Gozar sem êxtase, êxtase sem gozar, gozar sem subir é broxar! 


Só para esclarecer, apesar de na maioria das vezes o orgasmo masculino ser acompanhado de uma ereção e ejaculação, nem sempre é assim, esses são três fenômenos diferentes, e independem uns dos outros, ejacular é eliminar esperma o orgasmo é a sensação e a ereção é o ego (rs). Eu particularmente acho um desses fenômenos isolados incrível, que é o orgasmo broxa e sem ejaculação, esse geralmente acontece depois de muito foder, gozar, gozar, gozar, até o pau ficar jamais endurecível, e sem leite no recipiente; é nessa hora que de tanto se punhetar você tem um orgasmo seco e broxa, te doi os testículos e também a região peri-anal. Ui! é o fim de uma maratona de sexo, onde você tem certeza de que deu o seu melhor!




O contrário também pode ocorrer, é possível, que em alguma situação como quando tentamos segurar a ejaculação, ela possa vir sem o êxtase, dessa maneira você goza à esmo. HAHAHHAH!




Por isso não é indicado ficar segurando o orgasmo quando já está impossível de controlar a jaculação, para segurar o reggae é melhor que você ou se masturbe antes da foda, ou mantenha-se controlado desde o inicio, mudando basteante a posição, isso ajuda a prolongar o momento.

Beijos gregos, Boy Meretricem.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mulheres, sexo e sociedade ( Uma relação patriarcal )


Gatas, o vídeo hoje vai abordar a sexualidade feminina na sociedade, só para expor que meu amor e minha atenção são pra vocês, e que eu odeio essa relação falocêntrica onde nos sentamos e esperamos pelo "semancol" dos caras. Precisamos abrir a xota para as possibilidades e aceitar que as mulheres tem que ser respeitadas assim como suas vontades e também sua sexualidade.









terça-feira, 13 de maio de 2014

Como ganhar um cu com um beijo? ( os macetes do cu)


Bem, novamente estou aqui para falar do cu, ou por ele. Nosso orifício é manhoso, assustado, e precisa de carinho, é dessa maneira que se consegue o prêmio, tem que dar carinho negada!





Espero que vocês tenham gostados das dicas, e até uma próxima.


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Broxei que bad (O que não dizer!)

A paumolecência é um problema que algum dia você vai se deparar, é um momento delicado tanto pro dono do pau morto, quanto pro companheiro mal comido ( ou não comido). Agora vou passar uma lista das possíveis falas que se não ajudam, certamente atrapalham
.
1º Não tem problema...

Nunca diga isso, além de ser mentira (mentir é feio), geralmente coloca o boy na brisa de que tem muito mais problema do que realmente tem.

2º A cupa não foi sua...

Não cara, essa vai mal. A culpa é sim do cara, pelo simples motivo de que se ele quis te comer ele estava ligado no que ia comer, então não a culpa não é sua.





3º Eu não acredito nisso...

Sério, isso é insensível e anti-ético, pode ter certeza o cara é culpado, mas ele não queria isso.




4º Podemos continuar tentando...

Se você estiver com paciência essa pode ser a melhor opção, se alguém souber de uma maneira melhor de lidar com isso, me avise.


sábado, 3 de maio de 2014

Aquela puladinha de cerca ( bom só pra quem pula)

A traição, é algo que muita gente já praticou, alguns assumem outros não, eu mantenho uma conduta muito distante da traição, por motivos que julgo éticos e não morais, acho que a traição fere ambas as partes, e geralmente sem o menor motivo aparente para acontecer, acontece e acaba com sua vida.

O primeiro ponto para mim é: Se você traiu, quem você realmente quer? o seu casinho ou a pessoa com quem você está?




Geralmente as pessoas dividem essa situação em duas posições, o caso será sempre um caso, e o relacionamento sempre virá primeiro. Nesse viés, será mesmo que o corno está vindo em primeiro lugar?

A maioria dos adúlteros, apresentam uma forte posição de egoísmo diante do companheiro, pois além de satisfazer-se com outras pessoas, o adúltero sempre espera (exige) perdão, e quando não é descoberto ainda mantém a mentira para não " perder" o que já foi construído, mas será que de fato manter tal relação é saudável, ou digna? Isso não cabe a mim julgar, mas... O poli amor está ai, de braços abertos para quem quiser ser amado, geralmente recebe o nome de suruba, safadeza ou qualquer coisa do gênero (pelos mais conservadores), mas afinal se relacionar abertamente com várias pessoas não é mais bonito do que enganar um pobre coitado ?


Fico pensando em como as pessoas banalizam a palavra amor, se de fato você ama, você é a pessoa certa para esse alguém que você tanto ama? Talvez, mas ao trair essa pessoa você irá colocá-la numa posição de constrangimento e dor, não vejo de que forma isso pode ser amor.

Agora falando do corno. Geralmente o corno certamente ama a pessoa que o traiu, mas será que ele não está amando a pessoa errada, digo, será que a pessoa certa a amar não é você mesmo o seu self? Ou será que alguém vale mais do que seus próprios sentimentos? Bem, pense sobre isso.

Eu sou do tipo que não aceita traição, e também sou do tipo que prefere terminar um relacionamento para não ter essa conduta. Desculpas como "é instinto", "aconteceu", bitch please! Shit happens pra cima de mim não né? 



Acredito que somos humanos e podemos errar, mas na moral? As pessoas cagam em cima das outras o tempo inteiro.

Na verdade só queria apontar que na "putaria" que é a teia poligâmica, as pessoas podem sofrer de várias maneiras, inclusive de ciumes, mas nunca irão sofrer de chifre, pois abertamente estarão a diversificar o cardápio de amores, quanto ao monogâmicos, acho a ideia super romântica, mas não vejo funcionar tão bem assim, pois tomar uma outra pessoa como objeto de amor, e não liberá-lo nem quando se sabe que essa pessoa merece algo melhor, é bem difícil para se encaixar nos meus parâmetros de amor.

Quer tocar o puteiro? toque! Mas nunca por cima do coração de alguém, prefira assumir que não consegue sustentar o fardo que é ser monogâmico.



quarta-feira, 30 de abril de 2014

Manifesto dos benefícios de uma piroquinha (Pinto pequeno)

Eu como um homem (mas nem tanto) que faz parte da classe dos despirocados, venho fazer um manifesto e defender essa classe não dotada de preferência nacional. Muitas pessoas assumem que o tamanho faz toda a diferença, outros dizem que os medianos é quem fazem melhor, já outros (como eu) dizem que os pequenos é que arrasam.
Sabemos que existem os clichês que dizem que "tamanho não é documento", outros dizem que "mais vale um pequeno brincalhão do que um grandão bobão" e de fato concordo com esses clichês, de maneira que não estou falando de micro pênis, isso é uma doença e nesses casos realmente não sei como me posicionar. 

Retirando da pauta a questão "preferência", eu estou pronto para dizer em que momento um pirocão é útil e em que momento não é:

1º Momento: De ladinho

Quando se está de lado eu admito, um pirocão faz toda a diferença, mas esse é o único momento (para mim), isso se dá pela distância entre o pinto e o orifício, nesse momento uma piroquinha não consegue se manter por muito tempo nessa posição, fica escorregando e realmente é um transtorno.




2º Momento: Sexo anal

O sexo anal é uma questão delicada, e nesse momento uma piroquinha ajuda a suportar a dor, e além disso não te deixa com uma sensação de estar laceado no final, além de manter a estética do seu ânus intacta, já que sabemos bem que pode vir a parecer tudo menos um ânus, depois de ser submetido à um certo nível de agressão.




3º Momento: Punhetando o boy

Claro que segurar um enorme mastro é bem legal, porém quem costuma punhetar por ai sabe, chega uma hora que sua mão cansa, seu braço da câimbra e nessa situação o cara sempre demora a gozar. Para que você não desenvolva uma L.E.R (lesão por esforços repetidos) eu asseguro a piroquinha é a melhor pedida.


   


4º Momento: Chupetinha

Da mesma maneira que na masturbação o ideal seria preencher sua boca com algo gigantesco, porém eu vou alertá-los para um grande risco que se corre, qual é o risco? Quanto maior a piróca e mais xucro o boy  a quem você irá chupar, maior é o risco de você se engasgar com a piróca, isso pelo fato de que (todas sabemos) os caras tem a mania de forçar nossa cabeça para engolir a piroca inteira, e nesse momento uma piroquinha é aconselhável. Não posso esquecer do fato que se engasgar não é o único problema, você pode vomitar em cima do pau do boy, e ainda sair como a porca do rolê.




5º Momento: Ereção 

Pintos menores exigem menos circulação sanguínea no membro para se manterem de pé (save the information), isso significa que a ereção se mantem por mais tempo, mas isso não quer dizer que o cara demore mais a gozar, simplesmente que vai levantar mais rápido. 




6º Momento: A escolha

Na hora de escolher o seu boy, leve em consideração que por ter a piroca menor ele vai se sentir culpado e vai ter em mente que deve te satisfazer de outras maneiras (save the information), isso quer dizer que sexo oral tá garantido galera! Não que um cara grandão não vá fazer, mas o cara da piroquinha vai fazer com certeza, é ai que digo que piroquinha tem sim seu valor. Beijinhos.



terça-feira, 29 de abril de 2014

Orgasmo feminino ( O clitóris negligenciado)

Para algumas mulheres o orgasmo é um mito, digo isso pois escutei várias de minhas amigas dizerem que nunca chegaram ao orgasmo, algumas nem sabem do que se trata. O fato de uma pessoa nunca ter experimentado um orgasmo é assustador para mim, não consigo imaginar meus dias na terra sem gozar, e digo mais, me parece extremamente frustrante ralar, ralar, ralar na foda e nunca chegar ao ápice, e pior ainda, se contentar com o ápice alheio.
Devo lembrar que sexo é muito mais do que "meteção", claro a meteção é ótima, delicia uma rapidinha (as vezes), porém o sexo não se resume a penetração. 
É claro que geralmente os homens vão ter em suas costas a responsabilidade ( que por vezes realmente é uma culpa deles) é claro que os homens devem estar preocupados em avaliar a resposta que o corpo feminino dá no ato sexual, porém não deixem a cargo de quem não sabe o que está fazendo a responsabilidade do seu prazer. O mínimo que se espera é que nós saibamos o que pode dar prazer ao nosso próprio corpo, não afim de satisfazer o outro, mas de satisfazer-se.



Não se esqueçam do seu querido amigo clitóris, que está sempre com você, esperando apenas um carinho para poder retribuí-la com prazer, masturbar-se é a chave para conhecer os pontos e a intensidade de contato onde se pode sentir prazer. Algumas amigas minhas nunca gozaram com a penetração, mas gozam horrores com sexo oral e masturbação, isso significa que conhecem o próprio corpo, nesse caso o parceiro delas (imagino eu) é quem não o conhece.


Os homens foram educados por filmes pornôs toscos, que mostram a mulher como uma boneca que geme, rebola e chupa, dessa maneira fica difícil que um homem saiba realmente o que vocês mulheres precisam para ter orgasmos múltiplos, pois eles esperam que o pinto grande deles (as vezes nem tanto) seja o suficiente para lhes proporcionar prazer, sendo que na verdade vocês acabam apenas masturbando-os com a vagina. Na maioria das vezes eles chegam no maior estilo XXX e acham que estão arrasando, mas nós sabemos que não, não é bem assim.




Por um mundo com mulheres mais satisfeitas ficam as minhas dicas:  Toque-se, esfregue-se, compre um vibrador, um consolo. Exija sexo oral, na cama os direito devem ser iguais (fora dela também), não se preocupe com o orgasmo alheio, os homens costumam se preocupar com o próprio orgasmo( algo que é totalmente machista). Relaxe, tente se proporcionar o maior prazer possível, inclusive dando prazer ao seu parceiro, e por fim, aceite que você merece gozar e que seu amigo clitóris precisa de atenção.






Vamos fazer esse esforço!




segunda-feira, 28 de abril de 2014

Utilidade pública- Lado B ( 6 dicas para se fazer sexo anal)


Por utilidade pública eu decidi fazer uma pequena lista de coisas que você pode fazer para tornar o sexo anal algo muito mais agradável e prazeroso, são coisas meio óbvias mas que fazem toda a diferença no final das pregas.

1ª dica: Querer dar

Você tem que querer dar, estar louca de vontade para poder se dedicar e não desistir no começo. Sempre terá quem diga "só vou por a cabecinha", mas não se esqueça, caralho não tem ombro, por isso você deve estar realmente afim.

2ª dica: Lubrificante 

Por favor, tenha dó de você mesmo, nada de cuspe, de creme hidratante ou manteiga(?), para quem não está acostumado não vai ser nada gostoso um pinto arranhando suas entranhas.
Eis aqui uma vitima da manteiga




Geralmente a galera usa o KY, o primo rico da vaselina ( que também funciona). Garantir que nada vai sair esfolando seu canal é primordial para o prazer.

3ª dica: Mantenha o controle


Justamente por não saber o que te espera, é aconselhável que você mantenha o controle, cavalgar é sempre a melhor opção, pois estando por cima você não corre o risco de ser violado.




Evite ficar de 4 pelo menos a princípio, é uma das posições mais dolorosas.


4ª dica: Faça a "xuca" 

A "xuca" para quem não sabe é o processo de lavagem do canal, pode ser feita com enemas de farmácia, mas geralmente é feita com o chuveirinho do banheiro.
Garantir que o ânus esteja limpo irá evitar constrangimentos e também o cheiro de merda durante o sexo
.


5ª dica: Não seja gulosa

Para iniciantes o melhor é escolher um pinto mediano e não muito grosso, não vá com sede ao pote, depois de adquirir certa prática ai sim você pode procurar novos desafios. Não se esqueça, xota e cu não são a mesma coisa.




6ª dica: relaxe

Além de estar com vontade, que é o primeiro passo, você pode usar de artifícios para que isso não seja tão ingrato como parece, eu indico um beck para dar aquela climatizada, quem usa sabe que relaxa e muito. Outro ponto é ser bem estimulado antes, sexo oral, tanto na xota quanto no próprio ânus vai ajudar no tesão.




Algumas pessoas usam anestésico para não sentirem dor, mas na verdade acabam não sentindo nada, eu não indico! Afinal não faz sentido se você não sentir nada (inclusive prazer). 


Voyeur (relaxe, observe e goze)

Voyeurismo é a pratica sexual onde se sente prazer em observar pessoas nuas intencionalmente, ao se vestir ou ao se despir, mas o babado é muito mais certo quando a galera está trepando, dizem que s´é voyeur quado quem é observado, não está sabendo disso (eu acho que não procede). 




Geralmente o voyeur vem acompanhado de masturbação, a prática assim como a maioria das que eu já citei aqui no blog só é considerado paráfilia quando é a unica atividade sexual da pessoa em questão.
No geral o voyeur é uma prática bastante comum, a maioria das pessoas sentem prazer em assistir ao ato sexual de outras pessoas, não é atoa que a industria pornô fatura horrores, e os motéis tem espelho nas paredes e no teto, de fato eu também acho uma prática bastante excitante, já observei muito e confesso, é babado.



Me lembro de uma certa festa da qual participei, foi um mènage à quatre (dois meninos e duas meninas) <3. Na realidade era uma reunião de amigos, estávamos ao som do violão, uma super vibe, e eu já tinha bebido muito, eramos mais ou menos 11 pessoas na festa, não me recordo quando foi que apareci no quarto e começou o quatre, me lembro apenas de que os quatro bêbados em questão não lembraram de fechar a janela, o resultado foi  a festa inteira no maior Voyeurismo enquanto os quatro bêbados arrasavam na cama (rysos). Os envolvidos vão me odiar ao ler isso.

Não preciso nem indicar um voyeur pra galera, aposto que todo mundo sabe muito bem o prazer que a prática pode dar. 

Depilação feminina ( na submissão)

Os "pentelhos" sempre foram alvo de muita atenção por parte da sociedade, lembro-me da eterna piada Claudia Ohana  e posteriormente as críticas à Play Boy da Nanda Costa, hoje eu vejo a mantimento dos pelos púbicos como uma afirmação das sexualidade feminina, e nunca como falta de higiene .

Os pelos pubianos  de um ponto de vista biológico para os primitivos, irá encontrar três pontos principais para o seu mantimento, o primeiro é o da proteção genital no caso das mulheres, onde a fenda genital não fica totalmente exposta em detrimento da espessa camada de pelos, geralmente crespos que formam uma “morada” para a periquitinha, o segundo ponto se encontra na questão da maturação das meninas, onde se identificava se elas estavam prontas ou não para a cópula quando seus pelos já se assemelhavam aos das mulheres adultas, geralmente nessa mesma fase a menina também começava a ovular, geralmente por volta dos 15 anos, o terceiro ponto consiste na retenção do cheiro exalado pelas glândulas genitais.
Hoje temos na nossa sociedade o posicionamento quase padrão de que os pelos devem ser retirados por questões de estética e higiene da “amiga”. Apesar da não adesão da depilação genital trazida para Europa nas cruzadas, por se tratar de uma prática de cunho erótico, logo tal questão se tornou quase que um modelo da boa xota.

Os gregos antigos viam os pelos púbicos como sendo uma característica altamente sexual, o que levou os escultores  a suprimir os pelos em suas obras, para q elas não ganhassem cunho erótico, e sim para que fossem inocentes como meninas que não ovularam, diferente das obras masculinas que sempre recebem uma vasta camada de pentelhos. 

No Egito antigo, as escravas eram depiladas ao serem ofertadas ao Faraó, não como sinônimo de pureza mas sim para que fossem apresentadas com um aspecto de limpeza. Vale lembrar agora a relação que essa informação tem com a filosofia atual do BMDS que tem grande influência do romance “ História de Ó”, onde a personagem principal e depilada como sinônimo de humilhação e exposição dos genitais, assim  como nas práticas de submissão e dominação, a questão do escravo sexual ou submisso ser totalmente depilado está relacionado à entrega ao seu mestre e também a sensibilidade que se cria na área depilada, para as práticas de tortura genital. 


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Rainbow Shower ( Mc Donald's)



Quem é mais depravadinho já sabe o que significam termos como Golden shower e Brown Shower, mas Rainbow shower nem eu mesmo conhecia essa informação, fiquei indignado (HAHAHAHA), depois fui averiguar.
O Rainbow shower é uma prática de dominação onde a chuva em questão é uma junção do mijo e também da menstruação da sujeita dominante. Na verdade não é bem um arco-íris, pois têm apenas duas cores, as cores do MC Donald’s.
O Rainbow shower é menos frequentemente praticado, já que as mulheres tem data para conceber a segunda cor. 





Em quanto muitas sempre ficam na eterna espera de que esse momento blood passe, outras aguardam ansiosamente por ele.
PS: achei que a imagem daria uma amenizada na informação. Beijinhos.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Stone Butch ( A lésbica Altruísta)




A mais altruísta das parafilias com certeza é Stone Butch, esse termo é exclusivamente feminino, pois se aplica a lésbica que não permite ser tocada durante o ato sexual pela parceira, sendo então seu foco de prazer sexual exclusivamente voltado ao prazer da parceira. De uma maneira muito grosseira as definições para esse termo estarão sempre relacionados à famosa Sapa-caminhoneira, porém o termo se adéqua dentro do BDSM, como uma prática de dominação onde a Stone Butch em questão não será tocada pois o seu papel é dominar, geralmente a femme estará imobilizada, ou numa posição muito submissa, que não permitirá a ela de fato masturbar ou lamber a xoxota da Stone Butch.


(foto meramente ilustrativa, rs)

A Stone buch, geralmente será associada à uma figura masculina, esteticamente e comportamentalmente, já que em suma o termo é correlato de uma gíria lésbica, que na verdade é mais uma divisão que as sapatas fizeram, "butch" e as "femme"   (sapatão e sapatilha, tradução livre), que é realmente uma questão comportamental e visual das lésbicas, existem ainda as Femmy butch, que são Butch,mas não muito. Nas gírias lésbicas as Stone Butch  vem acompanhadas também das Femme Butch, que são as femininas que dominam, o que muitas vezes é frequente (pelo que eu escuto falar), mas o termo que designa parafilia será sempre Stone Butch, pois estará ligado também ao travestismo  (até que se prove o contrário).
Aqui tem um vídeo pra quem estiver curioso com essa prática, sim eu encontrei uma Stone Butch em ação num filme pornô!





Só para encerrar o assunto existe um termo que é o Soft Butch, algo muito sofisticado e difícil de definir, acredito que seja algo próximo a Adriana Calcanhoto, mas não é Adriana Calcanhoto.



Essa postagem é especial para as SAPA-FRIENDS, e nada mais lésbico do que Scissor Sisters  (irmãs tesoura <3), mas a música é realmente muito gay, eu precisava dela pois não aguento falar por muito tempo de Xota. Beijinhos.



Frotteurismo (esfregue -se faz bem)



O ato de sentir prazer sexual em encoxar ou ser encoxado ganha o nome de Frotteurismo ou frottage, e também é coisa de "parafílico".
 A frottage não se relaciona apenas à pessoas, mas também a objetos variados, que lhe tragam prazer. Considerado uma parafilia o frottage sexual é a excitação através de fricção, que em caso de não consensualidade é como qualquer outro assédio considerado crime, mas sendo consensual, ou com aquele objeto sexual (rima) é sempre uma delícia. Não é necessário estar vestido, o ato de sentir o prazer sexual em sí, por se esfregar é o que qualifica a frottage.

Geralmente o pinto, xoxota e bunda são as partes mais gostosas de se esfregar por ai, inclusive umas nas outras, eu adoro isso! Como quase todas as outras práticas sexual das quais já me propus a falar.
Existem pessoas que só relacionam o frotteurismo à tarados nos transportes coletivos, cansei de ver reportagens e sites onde essa parafilia era tratada dessa maneira, porém eu estou aqui em defesa do ato de Frotteurizar livremente e consensualmente. 

Ao contrário dessa análise tosca e sensacionalista sobre essa prática sexual, o fotteurismo é uma prática que pode proporcionar extremo prazer, como na adolescência naquele esquema de fode-não-fode, onde todo mundo fica esfregando piroquinha e xavasca até alguém gozar (saudades). Que garotinha nunca saiu esfregando-se em objetos aleatórios afim de...? Ou quem não gosta de dar aquela encoxada  no companheiro? E mais, que delicia é um homem atrás da gente esfregando aquele membro pulsante e rijo né?

Conclusão, vamos esfregar, afinal é gratuito e faz muito bem!

Cottaging (sexo no banheiro com aquele anônimo)


Sabe aquela sua amiga gay, que não sabe sair pra buatchê sem praticar um banhrõn com o promeiro boy da noite? Então sua amiga pode ser “parafilica” (cachorra), o nome dessa prática é Cottaging, é o termo que é usado para designar a parafilia para pessoas que sentem prazer em praticar sexo anônimo locais públicos ( não necessariamente em público). Essa é uma prática comum, não só para gays e lésbicas mas também heterossexuais.
O fato do Cottaging ser considerado uma parafilia está ligado as questões morais (coxinhas da extrema direita, ou meia direita), porém é mais habitual do que se pode pensar!
O que me leva à responsabilizar o moralismo, no fato do cottaging ser considerado uma parafilia? É simples, não existe nada de estranho em dar uma trepadinha rápida com alguém que você nunca viu na vida  e no banheiro de uma festa, claro que haverão os que sempre vão associar isso aos homossexuais, mas e aquela cachorra do baile funk que você meteu a vara no meio da pixxxta no ultimo sábado? Pois é...




Voltando ao assunto, o cottaging é um termo criado na Inglaterra, onde foram construídos banheiros públicos chamados de cottage, (pois parecem cabanas)   a galera então resolveu aproveitar aquele espaço, não só para o "pipi hour", inclusive o sex symbol  George Michael, não contente em fazer um  cotaggingzinho em L.A, foi à Londres pra saber como é o negócio de perto (ele foi preso as duas vezes).

Já escutei milhares de pessoas que encaram o cottaging como fetiche ou como prática cotidiana mesmo, então por favor, se você nunca passou por essa experiência rapidinha num banherõn, faça o favor, tome aquele porre e arrase no banheirão ao som de George Michael!