Os "pentelhos" sempre foram alvo de muita atenção por parte da sociedade, lembro-me da eterna piada Claudia Ohana e posteriormente as críticas à Play Boy da Nanda Costa, hoje eu vejo a mantimento dos pelos púbicos como uma afirmação das sexualidade feminina, e nunca como falta de higiene .
Os pelos pubianos de
um ponto de vista biológico para os primitivos, irá encontrar três pontos
principais para o seu mantimento, o primeiro é o da proteção genital no caso
das mulheres, onde a fenda genital não fica totalmente exposta em detrimento da
espessa camada de pelos, geralmente crespos que formam uma “morada” para a
periquitinha, o segundo ponto se encontra na questão da maturação das meninas,
onde se identificava se elas estavam prontas ou não para a cópula quando seus
pelos já se assemelhavam aos das mulheres adultas, geralmente nessa mesma fase
a menina também começava a ovular, geralmente por volta dos 15 anos, o terceiro
ponto consiste na retenção do cheiro exalado pelas glândulas genitais.
Hoje temos na nossa sociedade o posicionamento quase padrão
de que os pelos devem ser retirados por questões de estética e higiene da “amiga”.
Apesar da não adesão da depilação genital trazida para Europa nas cruzadas, por
se tratar de uma prática de cunho erótico, logo tal questão se tornou quase que
um modelo da boa xota.
Os gregos antigos viam os pelos púbicos como sendo uma característica
altamente sexual, o que levou os escultores
a suprimir os pelos em suas obras, para q elas não ganhassem cunho
erótico, e sim para que fossem inocentes como meninas que não ovularam,
diferente das obras masculinas que sempre recebem uma vasta camada de
pentelhos.
No Egito antigo, as escravas eram depiladas ao serem ofertadas ao Faraó, não como sinônimo de pureza mas sim para que fossem apresentadas com um aspecto de limpeza. Vale lembrar agora a relação que essa informação tem com a filosofia atual do BMDS que tem grande influência do romance “ História de Ó”, onde a personagem principal e depilada como sinônimo de humilhação e exposição dos genitais, assim como nas práticas de submissão e dominação, a questão do escravo sexual ou submisso ser totalmente depilado está relacionado à entrega ao seu mestre e também a sensibilidade que se cria na área depilada, para as práticas de tortura genital.
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